A semana que antecedeu a entrega do Pré-Projeto foi a pior da minha vida. Eu já conseguia enxergar a minha reprovação. Aliás, confesso que era só nisso que eu pensava.
Até agora, o "Diário de um PREX" não revelou nomes nem procedências. Pois vai continuar assim, este artigo é uma exceção.
Meu grupo tinha como cliente Lipton Ice Tea. Chá gelado, um mercado em expansão, um produto ainda não muito conhecido. Assim, sem pensar, não posso dizer até que ponto tudo isso nos seria favorável. Talvez, nem fosse favorável.
O fato é que a Lipton, aqui no Brasil, é controlada pela AmBev. Não fosse a intervenção miraculosa de um aluno da nossa faculdade (de outro campus, entretanto), nós nunca teríamos conseguido sequer a assinatura da Carta de Aceite. A situação, evidentemente, estava preocupante (para mim, então, desesperadora): a assinatura da tal carta é muito pouco, comparada à todas as informações de que precisamos. A dificuldade que encontramos para conseguir falar direto com o cliente prenunciava meus sofrimentos (que eu já estou amargando por antecipação).
Então, após a entrega de um Pré-Projeto defasado, obtivemos resposta positiva (muito positiva, eu diria) da Ades - um parceiro que desejamos desde o princípio, mas que não tínhamos mais esperança de conseguir. Pela primeira vez, desde que eu comecei este trabalho, eu senti que alguém (à exceção dos meus pais, dos meus colegas e dos meus professores) se importava com a minha situação. Que alguém entendia pelo que eu estava passando e conhecia o gosto de se saber insignificante.
E, agora, eu não tenho certeza se meu coordenador vai deixar meu grupo mudar de cliente. Mesmo com todas as vantagens (e são muitas) que a Ades oferece. Mais uma vez, fiquei a noite inteira rolando de lá pra cá. Hoje, vamos falar com ele. Ou, talvez, amanhã - assim, já poderemos levar a carta de aceite assinada. Espero que ele nos entenda, também já deve ter passado por situações semelhantes.
Amanhã (ou depois), teremos grandes novidades neste Blog.
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