"Hello, Darkness, My Old Friend".

sábado, 14 de maio de 2011

Repetições.

(Tenho as mesmas fraquezas que todo mundo tem. Só não consigo aceitar que eu seja assim).

Este blog está prestes a se tornar mais didático, eu garanto. Por ora, é apenas uma página repleta de confidências inúteis, de uma estudante inútil, à beira de um ataque inútil que não vai me levar a nada.

Estou preocupada com os prazos e informações que precisam estar presentes no meu PREX. Preocupada em emagrecer mais. Preocupada com as pessoas com quem eu convivo e com a ruína em que está se tornando a minha relação com elas. Preocupada com o que está acontecendo comigo e eu nem sei o que é.

Sábado e Domingo de semana passada foram dias quentes. Nunca senti tanto frio na minha vida, eu que sou calorenta. Dormi na casa da minha avó, debaixo de três cobertores que me sufocaram a noite inteira, contribuindo para o aumento da ordinária dose de pesadelos.

Sempre tive medo de dormir sozinha, confesso. Durmo com minha mãe desde que nasci. E, agora, eu consigo chegar em casa, ir direto para o quarto e adormecer instantaneamente sem sequer acender as luzes, a despeito do escuro e das portas abertas.

É bom ficar sozinho. Para mim, é sempre a melhor alternativa. Mas só serve quando é uma escolha - quando, por vontade própria, se fabrica uma solidão, mesmo estando cercado de gente. Quando não se tem outra saída, é bem diferente.

Estou esgotada, Mãe. Vem me pôr para dormir.

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